LP The Velvet Underground & Nico
The Velvet Underground & Nico é o álbum de estreia da banda norte-americana de rock The Velvet Underground, lançado em Março de 1967.
A formação da banda era Lou Reed, John Cale, Sterling Morrison e Maureen Tucker, junto com Nico, que ocasionalmente ocupava o cargo de vocal principal, graças à insistência do produtor e mentor da banda, o artista pop Andy Warhol. Nico cantou o vocal principal em três faixas (“Femme Fatale”, “All Tomorrow’s Parties” e “I’ll Be Your Mirror”) e o vocal de apoio em “Sunday Morning”.
O álbum é notável por suas descrições de tópicos como o uso (e abuso) de drogas, prostituição, sadomasoquismo e comportamento sexual alternativo: “I’m Waiting for the Man” descreve as ações de um homem para obter heroína, enquanto “Venus in Furs” é quase uma interpretação literal do livro homônimo do século XIX. “Run Run Run” também tem as drogas como premissa. Uma das canções mais famosas do álbum é “Heroin”, cuja letra detalha o uso de heroína por um indivíduo e seus efeitos sobre o mesmo.
The Velvet Underground and Nico é geralmente chamado de “álbum da banana”, já que possui o desenho de uma banana feito por Andy Warhol. As cópias iniciais do álbum convidavam o dono a “descascar lentamente e ver” (no inglês, “peel slowly and see”, que viria a ser o nome de uma das coletâneas da banda). Descascando o adesivo, revelar-se-ia uma banana de cor de carne.
Embora o trabalho tenha sido um fracasso comercial na altura do seu lançamento, e praticamente ignorado pela crítica contemporânea, The Velvet Underground & Nico é agora globalmente reconhecido como um dos melhores e mais influentes álbuns na história da música popular. Muitos subgêneros da música rock e tipos de música alternativa foram significativamente influenciadas por este álbum.
Lista de Músicas:
Lado A:
1. Sunday Morning
2. I’m Waiting for the Man
3. Femme Fatale
4. Venus in Furs
5. Run Run Run
6. All Tomorrow’s Party
Lado B:
1. Heroin
2. There She Goes Again
3. I’ll Be Your Mirror
4. The Black Angel’s Death Song
5. European Son To Delmore Schwartz
Carlos Soares Martins –
Já são 67 anos desde o seu lançamento e ainda é “escutável”. Não é nenhuma obra de arte, mas para aqueles que viveram bem os anos 70, é um vinil para que no final do dia, junto com um whisky e um cigarro, deixa um sorriso no canto da boca.